Ainda hoje, Diogo Costa não sabe muito bem porque é que decidiu levantar o braço naquela aula de Educação Musical, no longínquo 6.º ano da escola. A verdade é que, na altura, pareceu-lhe uma ótima ideia emprestar a voz ao tema criado pelo professor, que iria ser apresentado num evento musical da pequena cidade com pouco mais de 14 mil habitantes, nascida no sopé da Serra da Estrela.
Este não era um evento qualquer. “Era algo francamente notável para o meio em que acontecia: um festival da canção como deve ser, parecido com os da RTP dos anos 60, com orquestra e tudo. Uma coisa a sério”, recorda. Mais de dez anos depois, ainda não sabe muito bem porque é que se voluntariou. O que sabe é que essa foi uma decisão que lhe mudou a vida.
Subiu ao palco, cantou e perdeu. A derrota valeu pela experiência de estar pela primeira vez rodeado de músicos profissionais e instrumentos desconhecidos. Prometeu a si próprio nesse dia que haveria de experimentar tocar pelo menos um deles. Assim foi. Bateu à porta da escola, pediu para aprender. Que instrumento? O que calhasse. Nas mãos caiu-lhe um violino. “Talvez tenha sido um golpe de sorte, por acaso até foi o violino. Deve ser das poucas coisas da minha vida que aconteceram um bocado por acaso”, conta à NiT. A paixão foi instantânea.
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20/10/2020 às 09:45