O dia começa como quase todos no Hospital de S. João, no Porto, uma das referências no norte do País. Desde cedo as ambulâncias e os carros vão passando lentamente pela porta de entrada para deixar passageiros e há dezenas de pessoas a percorrer os metros que separam a portaria da entrada do edifício por onde agora passam quase todos.
Uns vão para consultas, outros para visitar familiares e a maioria, com passo decidido e lancheira na mão, vai trabalhar. É o caso de Ana Afonso, médica intensivista do Serviço de Medicina Intensiva, Unidade de Neurocríticos, atualmente transformada numa unidade Covid-19.
Foi assim que esta segunda-feira, 15 de fevereiro, entrou para mais um turno de 24 horas. Às 8h30 entra no hospital e percorre o longo corredor que dá acesso ao elevador que a leva ao oitavo piso. É aí que está o seu posto de trabalho e os colegas já à espera para fazer a mudança de turno.
Leia o artigo completo.
19/02/2021 às 17:08