Filipe, Pedro e Rui Monteiro são irmãos, programadores e amigos de longa data de Helder Borges que, por sua vez, é formado em Arquitetura de Dados. Como seria de esperar, a primeira característica que define este grupo é o gosto pelos videojogos e jogos de computador.

Há quatro anos, Filipe teve uma primeira experiência numa arena de realidade virtual com movimento livre, o que viria a inspirar o investimento no Another World. “Normalmente, quando mergulhamos numa primeira experiência deste género, estamos ligados por cabos entre os óculos e um computador. Basicamente, estamos ‘presos’ num quadro sem grande liberdade para nos movermos ou sujeitos a uma cabine de simulação de condução, viação, existindo uma restrição no que toca ao movimento. Nós quisemos trazer algo que fugisse à regra”, conta Filipe à New in Porto.

Nos últimos meses, o grupo de amigos de 30 anos debateu mais a sério sobre a possibilidade de trazer ao Porto um parque de jogos de realidade virtual. “Estudámos e visitámos muitos franchisings diferentes associados a esta experiência. Decidimos que seria mais fácil investirmos em algo que já seja feito lá fora por ser mais fácil implementar cá. Foi assim que demos com o Another World”, explica Helder Borges.

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