É possível que se recorde de uma exposição que houve em Lisboa em 2016, no Convento da Trindade, e que juntava alguns dos mais antigos (e icónicos) letreiros e néons da capital portuguesa. O objetivo passava por preservar a memória gráfica da cidade, de estabelecimentos que já fecharam e cujos letreiros se perderam no tempo — ou em lixeiras — perdendo-se o rasto e a história de cada espaço.
Quatro anos depois, chega uma mostra do mesmo género e da mesma organização, o projeto Letreiro Galeria. Era suposto ter sido inaugurada em meados de março, como parte da programação do Abecedário Festival da Palavra, mas a pandemia obrigou a que fosse adiada — a mostra “Luzes da Cidade” vai poder ser visitada na Stolen Books, em Alvalade, a partir de 25 de junho.
O projeto é encabeçado por Paulo Barata e Rita Múrias, designers que têm recolhido estes néons e letreiros à medida que os espaços vão fechando — a ideia é construírem uma coleção que um dia possa estar num museu, mas por enquanto vão fazendo exposições.
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30/06/2020 às 17:42