Quando Heather Morris estava prestes a reformar-se, após 20 anos a trabalhar num hospital, começou uma nova vida. Esta avó neozelandesa a viver na Austrália tornou-se, quase do dia para a noite, numa autora bestseller mundial. E tudo porque, certo dia, lhe foi contada a história de Ludwig “Lale” Sokolov.
Judeu eslovaco, chegou ao campo de concentração de Auschwitz-Birkenau em 1942, em plena Segunda Guerra Mundial. Logo no início destacou-se — era um homem charmoso, mulherengo, que tinha chegado bem-vestido. Foi-lhe atribuída a prestigiada função (naquele contexto) de tatuar os números dos seus colegas prisioneiros.
Durante essa tarefa conheceu uma jovem mulher, Gita, por quem se apaixonou imediatamente. Com os seus pequenos privilégios dentro do campo, entre todo aquele sofrimento, tentou usá-los para fazer o bem. Quando, 60 anos depois, em 2003, contou a história a Heather Morris — desejava que ela a imortalizasse.
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15/11/2022 às 09:30