O vinil está em fase de ressurgimento há vários anos. O formato dominante para ouvir música até aos anos 80 — quando foi substituído pelas cassetes e, depois, pelos CD — voltou nos últimos anos a dominar os mercados. Embora estejamos, ao mesmo tempo, na fase das plataformas de streaming e da música digital.

Para se ter uma ideia, em 2022 foram vendidos 43,46 milhões de discos de vinil nos Estados Unidos da América. É o recorde desde que a empresa Luminate começou a registar os dados de vendas em 1991. A tendência é global e também se reflete em Portugal, embora não existam dados nacionais oficiais.

Além de as grandes cadeias começarem a vender vinil nos últimos anos — nomeadamente, as lojas da Fnac — houve um boom de lojas de discos em Lisboa. Algumas são históricas e mantêm-se há largos anos, mas muitas outras abriram nos últimos tempos. Isso reflete-se não só nas lojas, como no próprio mercado. Durante muitos anos Portugal não teve fábricas de discos e neste momento já existem duas em funcionamento.

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