Para Michael Arruda, a confeitaria é paixão de família, daquelas que atravessaram gerações com receitas e histórias. Há cerca de uma década, este licenciado em Letras viu-se na gigantesca cidade de São Paulo, longe de casa. Por lá, não encontrava na metrópole os tais bolos com o toque caseiro, que a cada dentada traziam memórias e a família estava longe para satisfazer o desejo. “Comecei a pedir receitas à minha mãe para satisfazer o meu próprio paladar”, recorda à NiT.
Cada novo bolo trazia novas lições — e Michael aprendia rapidamente. Primeiro fazia por casa, depois começou a dar aos amigos para provarem. O passa-palavra foi crescendo e de repente já fazia bolos para festas e eventos. A convite de uma amiga a coisa tornou-se negócio em 2012. E a evolução continuou em crescendo.
Nos anos seguintes os pedidos continuaram a crescer, a presença em feiras gastronómicas despertou o interesse e a dada altura chegava o convite para abrirem um espaço num shopping. Disseram que sim. “Tinha uma funcionária e, de um dia para o outro, tinha uma cozinha com cinco funcionários”, recorda à NiT.
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21/02/2021 às 11:11